Quarta, 10 de janeiro de 2024
Pouco mais de 11 milhões de pessoas no país possuem algum tipo de plano de previdência privada aberta. O número se manteve estável no último ano, mas, ainda assim, entre janeiro e novembro de 2023, os depósitos realizados nesses planos totalizaram R$ 153 bilhões. Descontados os resgates do mesmo período, houve um crescimento anual de 22,1%.
Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) e indicam que o mercado continua em expansão no país, segundo a entidade.
Os resgates do período somaram R$ 116,9 bilhões. Com isso, a captação líquida (R$ 36,1 bilhões) em novembro teve crescimento de 22,1% em relação aos onze primeiros meses do ano passado.
Dos 14 milhões de planos comercializados, cerca de 62% dos planos comercializados são do tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), em que a tributação do imposto de renda incide sobre os ganhos.
Outros 22% dos planos comercializados se referem à opção pelo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), os quais somaram R$ 10,4 bilhões e que representam 6,8% do montante captado no período. No PGBL, a tributação é cobrada sobre o montante total, no momento do resgate. É como se, ao abater sua base de cálculo do imposto de renda, o governo estivesse postergando o recolhimento de tributos. Mas o imposto incide sobre o valor total a ser resgatado ou recebido sob a forma de renda.
Cerca de 2,8 milhões são planos coletivos.
Os ativos em previdência privada atualmente estão em R$ 1,4 trilhão, uma expansão de 13,6% em relação a novembro de 2022.