Quarta, 7 de fevereiro de 2024
Em entrevista exclusiva para o SBT News, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que o objetivo atual dele incorporar tecnologias que ajudem a diminuir a fila do INSS e encurtar o tempo de espera entre a abertura de protocolo e o recebimento do benefício.
“Na Previdência, o atestado não valia nada, você tinha que fazer uma nova perícia, verificar o que você tinha, saber o que acontecia”, referindo-se a normativa de agendamento das avaliações presenciais a aqueles que precisam solicitar o benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença).
Segundo Lupi, o trabalhador poderia ficar até um ano e dois meses esperando um resultado.
Com o desenvolvimento do Atestmed, o requerente passa a solicitar uma análise documental de forma digital, apresentando o mesmo atestado médico entregue ao empregador. Isso deve encurta prazos e diminuir a fila do serviço.
Qualquer segurado pode solicitar, até mesmo aqueles que já têm uma perícia presencial marcada. Caso não seja possível conceder o benefício pela conformação dos documentos médicos, será indicado ao cidadão que agende uma perícia presencial.
Quando questionado se a forma de análise já opera em todos os casos, o ministro explicou que, por agora, em apenas “50% da demanda, por que as pessoas ainda estão com a cultura de marcar”. Mas prevê que até junho deste ano, “vamos ter 100% obrigatoriamente pelo atestado”. Explicou: “Se vale para a empresa, por que o INSS não vai receber?”.