Dados da Previdência mostram que, em dezembro, as concessões por análise documental somaram 113.501 (47,3%), enquanto as periciais totalizaram 113.833 (47,4%) —além delas, 12.862 (5,3%) foram concessões determinadas por decisão judicial.
A duração média do benefício na concessão documental foi de 62 dias, segundo dados de novembro. Na pericial, essa média foi é de 297 dias —essa diferença costuma representar mais gasto para o governo, que precisa pagar correção monetária e juros pelo período retroativo que o benefício deveria ter sido concedido.
De acordo com os dados, a concessão média mensal de auxílio-doença no ano passado foi de 201.041, enquanto em 2022 a média foi de 155.727.
"O aumento na concessão reflete, em primeiro lugar, respeito aos segurados que estão tendo seu benefício concedido mais rápido e mais seguro. Em segundo lugar, o estoque tem caído e reflete a melhora em nossa eficiência também com os benefícios que estavam acumulados", afirma o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.