STF decide no dia 3 como fica situação de quem pediu revisão de aposentadoria do INSS

Terça, 2 de abril de 2024

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar, no próximo 3 de abril, os embargos de declaração (recurso) pedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para esclarecer questões sobre a Revisão da Vida Toda.

Mesmo que a tese tenha sido derrubada pela Corte, na última quinta-feira (21), durante a votação da constitucionalidade do fator previdenciário, os ministros vão decidir agora o que vai acontecer com as milhares de ações que já estão na Justiça.

A tese havia sido aprovada em dezembro de 2022 e muitos beneficiários pediram a recontagem para rever seus proventos e muitos, desde então, já ganharam a ação. A pedido do Infomoney a empresa de jurimetria Data Lawyer Insights localizou na base de dados da Justiça Federal, que conta com 27 milhões de processos, mais de 71 mil processos relacionados à revisão das aposentadorias.

“Dentro desse volume, pode ser observado que o valor dessas causas ultrapassa os R$ 6 bilhões e que, somente nos últimos 30 dias, foram distribuídos mais de 2 mil processos versando sobre o assunto”, informou a empresa. Entre os estados que somam mais processos ativos estão São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Dados oficiais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) indicam que há hoje 61.411 ações discutindo a correção.

Segundo Tonia Galleti, coordenadora do departamento jurídico do Sidnapi e professora de Direito Previdenciário da Fundação Getulio Vargas, será preciso esperar o julgamento do Supremo para saber como será o futuro de quem já havia pedido a revisão de aposentadorias e pensões. “É preciso saber como fica a situação de quem entrou com ação, e até de quem já está recebendo o provento revisado, para poder dar um rumo de uma forma minimamente justa. Isso provocou uma grande insegurança jurídica”, disse.

“Dentro desse volume, pode ser observado que o valor dessas causas ultrapassa os R$ 6 bilhões e que, somente nos últimos 30 dias, foram distribuídos mais de 2 mil processos versando sobre o assunto”, informou a empresa. Entre os estados que somam mais processos ativos estão São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Dados oficiais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) indicam que há hoje 61.411 ações discutindo a correção.

Segundo Tonia Galleti, coordenadora do departamento jurídico do Sidnapi e professora de Direito Previdenciário da Fundação Getulio Vargas, será preciso esperar o julgamento do Supremo para saber como será o futuro de quem já havia pedido a revisão de aposentadorias e pensões. “É preciso saber como fica a situação de quem entrou com ação, e até de quem já está recebendo o provento revisado, para poder dar um rumo de uma forma minimamente justa. Isso provocou uma grande insegurança jurídica”, disse.

Publicado em Infomoney